Diante da vida de conflitos, tais como, descrenças, corrupção,
prostituição, drogas, tragédias nas escolas, ataques terroristas, guerras entre
nações, terremotos, maremotos, secas, enchentes e etc, surge uma pergunta:
-Será que Deus é
culpado?
A pergunta foi feita a Anne Graham, missionária norte-americana,
com foco no atentado de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Citando outros acontecimentos como ilustração, a missionária responde o seguinte:
-'Eu creio que Deus ficou
profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos
temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e
sair de nossas vidas.Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele
calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção
e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'
Não precisamos de muita sabedoria para entendermos que a
Bíblia é o resumo do resumo dos acontecimentos tal, como descreve, o
Evangelista São João no final de seu livro (Jo 21,25), o que nos possibilita
buscar as respostas para as mais variadas perguntas más, atribuir tais feitos humanos a Deus...Que Deus tenha
nos deixados..., só mesmo na sabedoria dos falsos profetas (Lc 21,8).
O que precisamos viver, e é o que Deus sempre espera de cada
um dos seus filhos, é o processo de nossa existência, que é somos sua imagem e
sua semelhança.
Deus não nos criou para sermos bichinhos de estimação, onde
viveríamos entre muralhas ou acorrentados más, sim, dotado de razão e vontade
(semelhança). Aos nossos irmãos irracionais, competem viver segundo sua força,
onde o mais forte conquista o espaço. Ao homem compete viver segundo a
ponderação, o raciocínio, a lógica e, para isso, Deus nos dota de sua bondade,
de sua compaixão (semelhança). Somos libertados pelo próprio criador para
trilharmos e respondermos pelos nossos caminhos pois o caminho que Ele nos dá é sempre reto. Seus olhos
nunca se afastarão daqueles que persistirem nesse caminho (Eclo 15).
Humanamente falando, com relação aos inocentes que morrem em
tragédias, é sempre triste más, Jesus diz: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem
crer em mim, mesmo que morra, viverá” (Lc 11,25). Morte, essa, que chegará para
todos e ninguém tem, e não conheço quem se interessa em conhecer, a forma como
esse nosso inimigo vai chegar. Embora, vencer esse inimigo, seja a porta para
estarmos em definitivo no reino celeste. Por isso é preciso estarmos atentos, é preciso
estarmos em constantes vigílias para sermos merecedores D’ele (Mt 25,13). Uma
vez merecedor da graça divina, a morte nunca é motivo de tristeza mas de
alegria.
Conforme as ilustrações da nossa irmã missionária, que por
sinal, dispensa comentário da sua veracidade, que as pessoas, verdadeiramente,
estão voltadas para o mundo. Não temos mais o devido tempo para Deus. O excesso
de nossos pecados capitais tem prevalecido, o que nos deixa preocupados com a
pergunta: será que esses irmãos, vítimas desses atentados em geral, estavam
prontos, espiritualmente, para morrerem? Pergunta, esta, que serve, também, para todos nós que vivemos agora.
Diante dessa grande diversidade onde, conforme citou Anne,
tudo o que o mundo faz nos tempos de hoje, nada é favorável ao bem-estar espiritual
das pessoas, nada é favorável ao projetos de Deus. Tudo nos encaminha para
caminhos escuros e, a desgraça de tudo, as pessoas vão nesse caminho e sem dá a
menor importância às setas de orientações ou, como dizem, talvez esteja
esperando para o amanhã.
Que meu irmão leitor não seja um desses, aberto para as
coisas do mundo má, sim, aberto para as coisas Divina. Não tenha medo de cantar
sempre ao Senhor que, constantemente, faz brilhar a sua glória (Ex 15) por você
que O espera, incansavelmente.