sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Muralhas de Jericó

     Jericó estava fechada e bem trancada por causa dos israelitas. Ninguém saia e ninguém entrava. Javé disse a Josué: Veja! Eu estou entregando em sua mão a cidade de Jericó, junto com o rei e os soldados. Vocês, todos os guerreiros, rodeiem a cidade, dando uma volta ao redor. Façam isso durante seis dias. Sete sacerdotes levarão sete trombetas diante da arca; no sétimo dia dêem sete voltas em torno da cidade e os sacerdotes tocarão as trombetas. Quando for dado um toque longo e vocês ouvirem o toque da trombeta, todo o povo lançará o grito de guerra: as muralhas da cidade virão abaixo, e o povo a assaltará cada um do seu lugar (Js 6,1-5)

     Caríssimos, tal como um atleta necessita está em constante treinamento, assim, é nossa vida espiritual. A presença de Deus que é certa, necessita, também, ser certa em nossa vida. Para isso, precisamos invocá-lo com o exercício de nossa espiritualidade. Com o exercício de nossos corações.
     Enquanto vivermos nesse mundo, os obstáculo é presença certa pois, o príncipe desse mundo, também, é certa (Jo 16,11) más, que será, pelo nome de Jesus, exercitado por você, meu irmão, minha irmã, desmoronado para a honra e glória desse Deus em nosso Senhor Jesus Cristo. Pelo seu Santo Nome, pela sua orientação, daremos glória pelas nossas alegrias e, uma dessas alegrias, é a certeza do  desmoronamento de tudo aquilo que contradiz o propósito maior desse Deus, que é que usurfruamos da vida e esurfruamos bem. Sem dores, sem medo, sem violência, sem corrupção, sem prostituição, sem necessidades nas famílias. É este, o Deus do impossível! O Deus que é incansável quando a causa é em pró do menor carente! Quando a causa é em pró daquele que O invoca constantemente.
     E você está convocado para, nesse domingo, 25, ás 19:00hs, fazer parte da Missa de abertura de mais um grande momento de louvor, adoração e muita meditação diante de Jesus Eucarístico. É mais uma edição do Cerco de Jericó na Paróquia São Francisco de Assis de Nova Veneza. Serão sete dias e sete noites de muitas bênçãos. Com certeza, a exemplo de Jericó, as muralhas que atormentam sua vida hão de desabarem. Escolha seu horário e venha fazer parte dessa corrente de vitória.
     "Onde dois ou mais estiverem reunidos em nome, eu estou ai no meio deles" (Mt 18, 20).

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Primeira sabedoria de Salomão

     A Palavra de Deus nos ensina que no mundo não houve quem fosse tão sábio quanto o rei Salomão, sabedoria adquirida a partir da sua primeira sabedoria que foi saber o que pedir a Deus: Ensina-me a ouvir, para que eu saiba governar o teu povo e discernir entre o bem e o mal (1Rs 3,9a).
     Salomão não poderia passar por uma experiência que não fosse com um contexto cuja personagem envolvesse a figura de uma mãe:
     -Duas mulheres procura sua majestade e pede sua sentença em um caso cuja questão é uma criança. Ambas alegam ser sua mãe. Depois de muita discussão, onde, a primeira mulher dizia que a criança é seu filho e que o filho da segunda mulher estava morto; essa segunda mulher dizia o contrário. Logo, o rei Salomão intervem na discussão e chega a seguinte sentença: cortem a criança viva em duas partes e  dêem uma parte para cada uma. Diante de tal decisão, a verdadeira mãe sentiu suas entranhas comoverem e suplicou: "não meu Senhor! Não precisa matar a criança, dê-lhe vivo a ela". A segunda mulher, por sua vez diz: "nem para mim, nem para você. Dividam o menino no meio". Assim, Salomão, usurfruindo da sua graça alcançada, ouvir para saber governar, decreta: Dêem o menino vivo a primeira mulher, pois essa é sua verdadeira mãe (IRs 3,16-28).
     Logo, em tal contexto, conhecemos a primeira ação de Deus na nova fase do rei Salomão, a qual lhe tornou famoso em todo Israel e em todo o mundo por sua sábia e divina decisão; da mesma forma que conhecemos o único caso que poderia, ou poderá, levar uma mãe a abrir mão de seu filho, que é diante de uma situação de  morte.

IMAGEM:GOOGLE

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Saudades dos que já foram

     Neste dia a Igreja nos convida, na medida em que mergulhamos no sentimento da saudade, a meditar pelas almas dos nossos irmãos e irmãs que morreram, que já concluíram sua estadia aqui na terra. Um momento que, embora misterioso, nos é apresentado por Jesus como o ápice para a verdadeira vida almejada por todo aquele que crer na ressurreição que é a vida eterna e, consequentemente, fez por merecer pois, para alcançar tal façanha não basta apenas viver neste mundo más, é necessário que sejamos útil ao próximo. É necessário que pratiquemos do mandamento da caridade que é amar a Deus com toda nossa compreensão e essência e ao próximo como a nós mesmo. Não há outro mandamento maior que esses dois, já nos ensina o próprio Jesus (Mc 12,28-31). E, para sermos merecedores desse privilégio da vida eterna implica, não apenas viver em oração a Deus más, também, colaborá com a obra do seu reino que consiste, justamente, sair do nosso comodismo e egoísmo e partirmos em auxílio dos nossos irmãos mais necessitados conforme fez o próprio Deus em seu Filho Jesus e conforme nos ensina, com muita clareza, São Tiago, "a fé sem as obras é uma fé morta".
     Uma outra sabedoria que nos ilustra esse momento de mistério e fé é aquela que diz:
     - "nosso tempo de vida não se conta pelos nossos anos vividos más, pelas obras realizadas".
Logo, como não sabemos quando será esse dia em que seremos chamados, então, é necessário que estejamos em constante vigília, pois esse momento não podemos prever (Mt 25,13). E, com certeza, esse irmão e irmã que se mantém nessa constante vigília, poderá dizer que está apto a fazer parte do lado direito de Jesus que, de ante mão, já os reconhece pelas vezes em que Ele esteve com sede e os deram de beber, esteve com fome e os deram de comer, era estrangeiro e os deram acolhida, esteve doente e os deram cuidado...(Mt 25,31-46). Não há outra forma de agradar a Deus se não for fazendo o bem uns aos outros e, sobretudo, aos mais necessitados.
     Que esse dia possamos adquirir a verdadeiro compreensão da dor pela separação dos nossos ente queridos e, sobretudo, possamos, também adquirir o verdadeiro discernimento para a palavra que diz:
     -Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos ressuscitará com Jesus e nos colocará ao seu lado (2Cor 4,4).