quinta-feira, 19 de junho de 2014

Pane no pisca-alerta

      A coisa mais comum em nosso dia a dia é nos depararmos com perguntas relacionadas a nossa vida, sobretudo quando estamos inconformado com algo, tal como o por que disso? O por que daquilo? Por que não fiz isso assim ou assado? Este simples bloggueiro que, modéstia a parte, estava saudade desse espaço e que não tenho marcado presença, justamente por, abertamente falando, por está vivendo essa fase de perguntas cuja chamaremos de fase de transformação. Que você não esteja passando pela a mesma situação más, uma vez estando, espero que minha situação sirva de exemplo para te ajudar a sair da mesma.
      Uma certa segunda-feira, enquanto me deslocava de retorno do serviço, como dito, minha cabeça a mil por hora com as famosas perguntas. Viagem de mais ou menos 40 quilômetros de distância. Horário de pico e em certo local, um daqueles congestionamento de região metropolitana onde o motorista tem que parar literalmente. Apesar do carro, digamos, bem batido, para não chamá-lo de velho, um chevette, ano 85, esse tem, sim, pisca-alerta. Assim, as acionei, até porque eu era o último da fila. Uma vez o tráfego liberado, como manda o figurino, desliguei o pisca-alerta. Estranhosamente, não desligou! Ao contrário, se confirmou ali, uma espécie de pane no sistema elétrico. Pensei comigo que deveria ser algum fusível queimado. Só para deixar bem claro, todas as luzes do meu querido chevy estavam acesas. E agora, pois já passam das 18 horas! Não havia mais nenhuma auto elétrica aberta. Não que eu conhecesse. Ok, graças a Deus que a pane não atingiu o movimento do carro. Logo, continuemos a viagem.
     Enquanto isso, uma nova pergunta se formou, cerebralmente; uffa, criei agora essa palavra! Como me deslocarei até o trampo no dia seguinte pois não há busão para lá, ou melhor, não compensa pegar 3 busões para chegar até lá. Chegando em minha humilde residência, como diz certa letra musical, desliguei a bateria, até por quê não tinha como deixar essas luzes acesa durante toda a noite...convenhamos, sobre isso, dispensa-se comentários. Meu plano: Dia seguinte, sair mais cedo de casa, pois é há menos congestionamento. Assim, na cidade destino, onde trampo, procuro um eletricista. Moral da história é que, até hoje, não procurei esse eletricista pois ao ligar a bateria a pane tinha passado, não estava mais ali. Todo o sistema voltou a operar, normalmente. Ao menos, até hoje, não me apresentou nada de anormal. Com isso, cheguei a uma simples conclusão para aquelas perguntas comentadas no início desse bate-papo, onde, tudo o que somos ou temos, hoje, é fruto do que vivemos e fizemos no ontem. Já diz certa sabedoria que não há como mudar o passado más que se pode fazer um novo futuro. Que tal, assim como o chevette, desligar nossa bateria? Zerar nosso cronômetro e começar do zero? Não ignorando nossos frutos presentes pois, esses frutos, são base que se tem para nos auto-orientarmos e fazê-los melhores, pois não gostar desse fruto não quer dizer que o mesmo, de certa forma, não tenha sido útil na sua vida. Não tenha sido útil na minha vida. Busquemos esse reinício ou esse replanejamento. Não esperemos que os frutos do momento cause panes em nossas vida, tal como no meu chevy, pois uma máquina teve e sempre tem retorno. O mesmo não posso dizer da sua vida. O mesmo não posso dizer da minha vida.
Paz e bem!

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