"Olhar Sandy"
Quanto mais vivo, mais me certifico de que na vida nada é difícil aos olhos do mundo, más aos olhos do homem. Sua falta de senso lhe faz enxergar apenas os espinhos diante de um jardim, ignorando o que há de mais belo no mesmo, que são suas plantas como um todo, com seus brotos despontando e fazendo daquele espaço, com muita outrora, vazio e deserto, em um espaço vivo com encanto de beleza e mais pura sensação e certeza da força sobrenatural que, tal como os move, também move o homem. Uma determinada força de um olhar frontal por si mesma, cujo homem, não pode impedir que essa progride. A influência do homem nessa progressão, é impossível, más esse, pode lhe dá uma direção. Dizer quando essa força deve continuar, converter a direita ou à esquerda. É necessário que haja essa influência. O contrário, tal força, age descontroladamente, levando tudo a sua frente! Passando sobre grandes e pequenos sem a menor importância de quem será, é e, o triste, de quem foi. Muita vezes, esse alguém, é surpreendido por tal força. É pego de surpresa, como uma espécie de maré que surpreende o praino sem, ao menos, lhe permitir que pegue sua pequena bagagem posta a beira-mar. A este, por mais compreensão que pareça ter, só lhe resta entristecer. Pára a olhar aquele mundo e, por mais que evita, não consegue ficar sem fazer a triste pergunta quanto ao "por que?". Se tudo parecia tão bem, tão compreensivo? E quantas promessas! É como um motorista que pensa ter o controle do seu volante e, num piscar de olho, é surpreendido e cai num buraco que havia na pista más, como dito, talvez, fora traído, quem sabe, pelo excesso de sua confiança.
Bem, más tudo é lindo e maravilhoso. Disso não tenho a menor dúvida pois, as graças, sempre abunda aos olhos de quem busca fixar, constantemente, na sua estrada. Só assim, essa estranha, más, magnífica força estará, sempre, sobre controle. As marés, tal como os buracos e tantas outras decepções no trajeto, são tempos alheios que vêm ao nosso encontro. Sempre munidos de uma variedade de graus, uns pequenos, outros médios, outros mais forte, más, nunca grande o suficiente, para derrubar aquele que busca usurfruir com o verdadeiro senso d'Aquele que conduz a tudo isso.
Desfrutemos das estradas, que são muitas e longíquas, más, não percamos as oportunidades de, ao encontrar um jardim, contemplá-lo como um todo e, sobretudo, a sua essência não possível enxergá-la com nossos olhos más, sim, com nosso coração.