Olá, tudo bem!!
Hoje abordarei um assunto que, atualmente, é pouco cultivado pois, pouco se planta ou se planta errado, o amor.
É comum ouvirmos ou lermos postagens com belas colocações sobre esse sentimento abstrato presente em todos os seres vivos e, sobretudo, em nós humanos. Duas colocações me trouxeram a este tema, onde, de um lado, alguém postou:
-"Amor, mesmo, só de mãe!"
Quando deixamos sair tal expressão, sem dúvida, deixamos entender que já passamos por alguma frustação na vida com, geralmente, nosso parceiro ou parceira a ponto de, eu diria, de praticar o que chamo de uma ignorância pois, mãe não ama filho, nem filho ama mãe, ambos são apenas o que são, incondicionais, um vive para o outro, um vive no outro. Usar desta colocação é menosprezar o sentimento daquele que, ai sim, convive com você no seu cotidiano: seus irmãos, seus amigos, amigas e, sobretudo, seu parceiro ou parceira;
Do outro lado, palavras de, ninguém mais, ninguém menos, do que, do lendário, Renato Russo:
-"O amor verdadeiro nunca vai te fazer sofrer, pois quem ama cuida, não magoa e não decepciona...Não busquem pessoas perfeitas, porque não somos, busquem apenas pessoas que te valorizem."
Bem. Se tratando do amor referido nas palavras, esse não existe mesmo, não se acha em esquinas, não se acha em bailes. Afinal, como posso querer colher um fruto de uma árvore a qual não plantei? Tudo na vida requer plantação e, essa plantação, deve ser plantada com dedicação, a começar por estudar a terra aonde você quer plantar essa árvore. Uma vez, estudada a terra e a semente plantada, é hora de estudar o seu crescimento, tal como ver se o tronco não está entortando, assim estando, requer que a forquemos para que esta se realinhe, requer que a podamos os galhos secos, que lhe tiramos suas folhas amareladas pois tudo isso tende a influenciar no desempenho final dessa planta, que será o seu fruto. Sem contar que esse nunca nos dará o doce ideal, sempre vamos esperar melhoras dele, melhoras que sempre são possíveis obtermos, afinal, você a conhece desde quando era uma semente, não?
Logo, vejamos. Se estamos usurfruindo de um fruto o qual acompanhamos seu desempenho desde quando esse era semente, então, não teremos mágoas quando esse não nos proporcionar o doce esperado, pois, como o conhecemos, saberemos de onde e em qual o tempo lhe tirarmos esse percentual. Assim, tenhamos a plena certeza que, nessa altura da colheita, essa árvore do pomar, é de grande valor para nós, tal como, ai, sim, só podemos esperar, que sejamos, também, de grande valor para ela. Más, uma vez que executamos todo o processo que vem desde a escolha do terreno, é possível, sim, que somos de grande valor, também, pra essa árvore. Logo, se não passarmos por tal processo, não há como haver valores para ambos lados, pois, sem tal processo, esse será sempre semente, esse será sempre, uma matéria bruta.
O amor está presente em todos nós. No caso de um parceiro (a), não basta apenas que seja um sexo oposto. Quando encontramos alguém e sentimos algo de imediato, isso não é amor, são apenas características dos nossos hormônios em chamar nossa atenção para esse alguém, onde pode ser que esse, ou essa, seja nossa semente. Agora, é preciso que descubramos se o outro lado está sentindo o mesmo por nós. O que é um fato raro, salvo, no tempo o qual um dará para o outro que é o caso do nosso processo da colheita.
Não busquemos o que está pronto, pois, é muito mais gratificante quando buscamos o que fora feito por nós mesmo.