segunda-feira, 21 de maio de 2012

Será que Deus é culpado?


    Diante da vida de conflitos, tais como, descrenças, corrupção, prostituição, drogas, tragédias nas escolas, ataques terroristas, guerras entre nações, terremotos, maremotos, secas, enchentes e etc, surge uma pergunta:
-Será que Deus é culpado?
    A pergunta foi feita a Anne Graham, missionária norte-americana, com foco no atentado de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
    Citando outros acontecimentos como ilustração, a missionária responde o seguinte:
    -'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'

    Não precisamos de muita sabedoria para entendermos que a Bíblia é o resumo do resumo dos acontecimentos tal, como descreve, o Evangelista São João no final de seu livro (Jo 21,25), o que nos possibilita buscar as respostas para as mais variadas perguntas más, atribuir tais feitos humanos a Deus...Que Deus tenha nos deixados..., só mesmo na sabedoria dos falsos profetas (Lc 21,8).
    O que precisamos viver, e é o que Deus sempre espera de cada um dos seus filhos, é o processo de nossa existência, que é somos sua imagem e sua semelhança.
    Deus não nos criou para sermos bichinhos de estimação, onde viveríamos entre muralhas ou acorrentados más, sim, dotado de razão e vontade (semelhança). Aos nossos irmãos irracionais, competem viver segundo sua força, onde o mais forte conquista o espaço. Ao homem compete viver segundo a ponderação, o raciocínio, a lógica e, para isso, Deus nos dota de sua bondade, de sua compaixão (semelhança). Somos libertados pelo próprio criador para trilharmos e respondermos pelos  nossos caminhos pois o caminho que Ele nos dá é sempre reto. Seus olhos nunca se afastarão daqueles que persistirem nesse caminho (Eclo 15).
    Humanamente falando, com relação aos inocentes que morrem em tragédias, é sempre triste más, Jesus diz: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crer em mim, mesmo que morra, viverá” (Lc 11,25). Morte, essa, que chegará para todos e ninguém tem, e não conheço quem se interessa em conhecer, a forma como esse nosso inimigo vai chegar. Embora, vencer esse inimigo, seja a porta para estarmos em definitivo no reino celeste. Por isso é preciso estarmos atentos, é preciso estarmos em constantes vigílias para sermos merecedores D’ele (Mt 25,13). Uma vez merecedor da graça divina, a morte nunca é motivo de tristeza mas de alegria.
    Conforme as ilustrações da nossa irmã missionária, que por sinal, dispensa comentário da sua veracidade, que as pessoas, verdadeiramente, estão voltadas para o mundo. Não temos mais o devido tempo para Deus. O excesso de nossos pecados capitais tem prevalecido, o que nos deixa preocupados com a pergunta: será que esses irmãos, vítimas desses atentados em geral, estavam prontos, espiritualmente, para morrerem? Pergunta, esta, que serve, também, para todos nós que vivemos agora.
    Diante dessa grande diversidade onde, conforme citou Anne, tudo o que o mundo faz nos tempos de hoje, nada é favorável ao bem-estar espiritual das pessoas, nada é favorável ao projetos de Deus. Tudo nos encaminha para caminhos escuros e, a desgraça de tudo, as pessoas vão nesse caminho e sem dá a menor importância às setas de orientações ou, como dizem, talvez esteja esperando para o amanhã.
    Que meu irmão leitor não seja um desses, aberto para as coisas do mundo má, sim, aberto para as coisas Divina. Não tenha medo de cantar sempre ao Senhor que, constantemente, faz brilhar a sua glória (Ex 15) por você que O espera, incansavelmente.


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