ESPECIAL DE DOMINGO - JORGE LUIZ E FERNANDO
-"...Existe uma sigla chamada de MPB. Mas, se a gente for analisar, de popular ela não tem nada". (Márcio Greyck)
Vivemos, hoje, em um tempo em que os pais já não dipõem de tempo para diversão, muito menos com seus filhos, os portadores dos velhos costumes. Isso possui grande influência no que o compositor se referiu com, segundo ele, a não mais existência da verdadeira MPB. Entendo que a dona destas iniciais, A Musica Popular Brasileira é tudo aquilo que canta a língua do brasileiro onde, assim como a música em geral, tudo se resume em amor, paixão, azaração, sexo...logo, essa MPB, com os avanços na atualidade, é natural que os estilos e ritmos musicais, também, busquem outros ares más, ela, sempre existiu e existirá, sobretudo, a famosa e velha boa música, que não se canta más se entoa, usurfruindo do dom, não apenas da voz, más, do coração pois, entre os celeiros, sempre hão de aparecerem sementes que preservarão esses nossos velhos estilos como a música sertaneja de raiz ou caipira, de viola e outras denominações. Com a grande ascenção das músicas sertanejas românticas e universitárias, deixa a entender que essa foi extinta más, não quando você olha para a infinidade de artistas que ainda vivem cantando e encantando os corações com as hitórias de vida traduzidas em melodias, como as entoadas por esta dúpla a qual destacamos aqui, no bloggdogiva, Jorge Luiz e Fernando.
Gente da gente, Jorge Luiz e Fernando, são naturais da cidade Nova Europa, interior paulista. Dupla, formada por pai e filho, possui, entre muitas lutas para sobrevivência, com as dificuldades financeiras, também carregam em suas mochilas bons quilômetros percorridos levando canções e emoções pelo nosso Brasil afora. Com mais de 12 trabalhados gravados e muitos troféis expostos em suas estantes, conquistados nas participações de festivais musicais como, entre outros, o de Campeão do Festival da Música Sertaneja, realizado dentro da Loja Jumbo Eletro em Santo Andé e o "Troféu Som Verde", da TV Bandeirantes, Jorge Luiz e Fernando, ainda tem muitos planos de alegria a proporcionar aos brasileiros, onde, o próximo passo, trata-se de um CD e DVD com várias musicas e traz participações de amigos, como Mazinho Quevedo, do Programa Caminhos da Roça, da Rede EPTV/GLOBO. A dupla está trabalhando com muito carinho nesse projeto e o lançamento será em breve.
E para finalizar, o bloggdogiva, traz uma das faixas de maiores sucesso presente no segundo trabalha desta dupla.Composta por Chico Valente, Neil Bernardes e Moskemberg, na voz de Jorge Luiz e Fernando, Filho pródigo:
http://www.vagalume.com.br/jorge-luiz-e-fernando/filho-prodigo.html
Eu tinha bom gado de corte
Eu tinha bom gado leiteiro
Eu tinha um bom cavalo
E um abundante celeiro
Eu era muito respeitado
Eu fui campeão de rodeio
E por toda a redondeza
Queriam ouvir meu ponteio
Más por causa de dois olhos claros
Que brilham como o luar
Eu disse: meu pai vou embora
Vou procurá-la
Sem ela não posso ficar
Andei lado a lado com a morte
Por esse mundo a vagar
Eu que era amigo da sorte
Fui companheiro do azar
Então me tornei vagabundo
A dor e a fome chegou
Comi maltrapilho e imundo
O pão que o diabo amassou
Depois de muitas andanças
Encontrei-me com ela num bar
Rindo e bebendo com outro
Meu Deus que Tristeza
Então resolvir voltar
No longo caminho da volta
Com vergonha e na solidão
Sem saber que seria bem-vindo
Por meus pais e por meus irmãos
Ao longe avistei minha casa
Bateu forte o meu coração
O pranto escorreu em meu rosto
Molhando a poeira do chão
Meu pai com os braços abertos
Disse meu filho voltou
Três dias, três noites de festas
E o sino tocou
Anunciando que a paz retornou
Eu tinha bom gado de corte
Eu tinha bom gado leiteiro
Eu tinha um bom cavalo
E um abundante celeiro
Eu era muito respeitado
Eu fui campeão de rodeio
E por toda a redondeza
Queriam ouvir meu ponteio
Más por causa de dois olhos claros
Que brilham como o luar
Eu disse: meu pai vou embora
Vou procurá-la
Sem ela não posso ficar
Andei lado a lado com a morte
Por esse mundo a vagar
Eu que era amigo da sorte
Fui companheiro do azar
Então me tornei vagabundo
A dor e a fome chegou
Comi maltrapilho e imundo
O pão que o diabo amassou
Depois de muitas andanças
Encontrei-me com ela num bar
Rindo e bebendo com outro
Meu Deus que Tristeza
Então resolvir voltar
No longo caminho da volta
Com vergonha e na solidão
Sem saber que seria bem-vindo
Por meus pais e por meus irmãos
Ao longe avistei minha casa
Bateu forte o meu coração
O pranto escorreu em meu rosto
Molhando a poeira do chão
Meu pai com os braços abertos
Disse meu filho voltou
Três dias, três noites de festas
E o sino tocou
Anunciando que a paz retornou
1 Comentários:
Ecelente matéria,parabéns pela iniciativa.
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